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É difícil dizer quando foi que a Inteligência Artificial passou a fazer parte do imaginário humano, mas o fato é que ela sempre foi alvo das nossas especulações e projeções para o futuro. A ideia de um robô capaz de imitar a inteligência humana começou a ganhar forma na década de 40, quando o neurofisiologista Warren McCulloch e o matemático Walter Pitts desenvolveram um modelo de neurônios artificiais. Mas o termo IA só foi cunhado em 1956, durante uma conferência na Universidade de Dartmouth, nos EUA, pelo cientista John McCarthy. A partir daí, a humanidade se debruçou sobre as infinitas possibilidades que essa tecnologia traria.
Se, de um lado, 2001: Uma Odisseia no Espaço e Matrix apresentaram um futuro onde as máquinas tomariam consciência e acabariam com a humanidade; de outro, em Wall-E, é a Inteligência Artificial a responsável por salvar a humanidade das consequências do próprio consumismo.
Anos se passaram, e a realidade é bem mais comum do que as utopias criadas pelos cineastas. Mas, de uma coisa tinham razão: seríamos, de fato, totalmente dependentes da tecnologia inteligente, que ganhou status de produto e facilitadora de quase todas as atividades corriqueiras. Precisa de um texto? Uma imagem? Resumir uma reunião? ChatGPT, Gemini e Alexa são nomes conhecidos para essas tarefas.
A IA também chegou no entretenimento: se você existe na internet, já deve ter ouvido falar em Marisa Maiô. Ela é uma influencer que nunca respirou, mas já conquista seguidores como se fosse de carne e osso. Criada com o VEO 3, modelo de geração de vídeo da Sora, Marisa é uma personagem de inteligência artificial que fala, gesticula, opina sobre tendências e até fecha contratos com marcas. Tudo isso sem jamais ter existido fora dos pixels.
A chegada da IA como conhecemos mudou totalmente nosso comportamento de consumo e produção. Temos que dar razão a uma fala de Elon Musk: somos, de fato, ciborgues. Tarefas que antes levavam dias agora são concluídas em questão de segundos; não precisamos nos desgastar em procuras on-line por itens-desejo: o algoritmo de ADS já conhece nossos interesses; gerar conteúdo para as redes sociais, então, mais fácil ainda. É claro que, com toda essa influência da inteligência artificial no nosso dia a dia, surge o questionamento: onde fica o lugar da criatividade?
Recentemente, o LinkedIn virou palco de uma discussão calorosa sobre textos postados lá serem, majoritariamente, escritos pelo ChatGPT. As evidências apontadas mudam de tempo em tempo: uso de emojis, hashtags com letras maiúsculas e, a mais recente, o travessão. Ninguém quer ser pego se passando por autor de textos de IA.
É evidente que a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para criativos: ajuda a amplificar a imaginação, traçar estratégias com base em dados, resumir informações de artigos em segundos e, quando bem utilizada, se torna uma fonte rica de insights. Mas a subjetividade humana segue sendo intransponível. A criatividade é um processo cognitivo que abrange percepções, emoções, contextos culturais e conexões neurais que as inteligências artificiais não são capazes de realizar sem que haja um humano criando o prompt perfeito. É quando, por exemplo, conseguimos fazer conexões entre diferentes culturas para dar vida a um conteúdo.
Aqui na Flairb, por exemplo, o penso acontece em reuniões de brainstorm, porque nosso objetivo é sempre elevar o patamar da criatividade a níveis que resultem no fator UAU. Mas a IA é uma grande aliada para organizar nossos insights dentro da metodologia de desenvolvimento de projetos: briefings, anotações, planejamento e fluxos de execução.
Sobre o futuro tecnológico, podemos dizer que ele pertence a quem se adequar e souber utilizar todos os meios para amplificar o que de melhor existe na humanidade: a criatividade.
P.S.: Este texto foi escrito por uma humana e revisado por uma IA.