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Para conteúdo duvidoso, rede social. Para consumo seguro, publicidade.

Categoria  Comunicação
Data:  Fev 2025
Autor:  mariane

Quando a Meta anunciou suas mudanças na política de moderação de conteúdo, o público foi à loucura. Mark Zuckerberg, através de um reel, informou que o programa de checagem de fatos realizado por agências especializadas será descontinuada, passando a responsabilidade para os usuários através de um sistema de “notas da comunidade”. Nesse novo modelo, será possível anexar mais informações aos conteúdos, como links, imagens e contextos. Ou seja, tudo o que for propagado estará à mercê da comunidade.

A justificativa do CEO foi garantir a plena liberdade de expressão nas plataformas e simplificar a política de moderação, que segundo ele, era complexa, propensa a erros e gerava censura excessiva. Ele entendeu que os checadores “mais destruíram a confiança do que criaram.” 

 

Velhos conhecidos da publicidade e do jornalismo 

As agências de checagem de fatos são organizações que verificam a veracidade de informações divulgadas em diversas plataformas, como redes sociais, veículos de comunicação e etc. O principal objetivo é combater a desinformação e garantir que o público tenha acesso à informações confiáveis. 

Para nós publicitários e colegas jornalistas, a checagem de fatos é uma velha conhecida. Isso porque, no âmbito profissional, seguimos diretrizes e normas que protegem os consumidores. Compartilhamos princípios como a veracidade, que proíbe a difusão de informações falsas; Clareza e transparência, que garante uma publicidade identificada e honesta na difusão de dados; Proibição de discriminação e respeito às normas morais; para evitar aexploração de vulnerabilidades e respeitar direitos dos consumidores. Nós temos um compromisso direto com toda a informação que se transforma em conteúdo, que passa longe da superficialidade.

 

Brain Rot: a palavra do ano ou da geração?

A palavra do ano escolhida pela Oxford University não poderia definir melhor o nosso consumo exacerbado de conteúdos superficiais na rede: Brain Rot (podridão cerebral). Segundo a universidade:

“’Brain rot’ é definido como “a suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, especialmente vista como resultado do consumo excessivo de material (agora particularmente conteúdo online) considerado trivial ou pouco desafiador.”

A palavra adotada pela geração Z e Alfa, principais usuários e fomentadores desse tipo de conteúdo, nos faz questionar: o problema está no que consumimos de informação ou onde estamos consumindo? Será que a rede social é o meio ideal para procurar informação e formarmos opinião?

 

Rede social não é informação, é conteúdo

Nosso diretor criativo, Alexandre Assumpção, propôs uma analogia: se você observar a embalagem de qualquer produto industrializado, irá perceber que em muitos existe o aviso “pode conter tal coisa”. Não quer dizer que de fato contém o que está sendo indicado, não é uma promessa; é um alerta de que o conteúdo da embalagem pode estar contaminado por outro ingrediente. Se o conteúdo for levado até um laboratório para análise, o ingrediente intruso pode ou não estar lá. A rede social funciona do mesmo jeito: o conteúdo pode ter parte de alguma informação, mas não é garantia de que ela esteja de lá de forma integral. Faz sentido?

Diferente dos produtos alimentícios, os remédios, por exemplo, seguem outra formulação. As medidas exatas dos ingredientes já estão na embalagem. Isso porque a indústria farmacêutica vem dotada de normas e leis para proteger os consumidores. A bula, muitas vezes quase um livro de tão extensa, traz toda a descrição dos efeitos colaterais, como consumir, o que fazer em caso de intoxicação… Assim também caminham a publicidade e o jornalismo: ambos têm o compromisso com a informação e são responsáveis pelo que produzem.

A rede social é capaz de transmitir qualquer coisa. Cada um pode falar, gravar ou emitir a opinião que quiser, afinal, tudo é conteúdo. Mas conteúdo não é informação. Por isso, esse é o momento ideal para repensarmos os lugares que cada veículo deve ocupar. Será que o algoritmo dá conta de entregar a você, com compromisso, informações seguras? 

Para conteúdo duvidoso, rede social. Para informação de fatos, jornalismo. Para consumo seguro, publicidade.

Dia 1 de fevereiro – dia do publicitário. Cada vez mais você precisa e pode confiar.

 

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